Destruição completa de COVID-19 com ozônio – como fazer?

Há alguns meses que o mundo inteiro fala em somente um contexto: pandemia, Covid 19, coronavírus e afins. Todos sabemos dos riscos dessa terrível pandemia que iniciou em uma cidade da China e se dissipou para todos os países, causando atualmente um total de 6.226.409 contaminados e 373.883 óbitos no mundo todo. No Brasil, esse vírus chegou em janeiro e, desde então, todo o país vem sendo afetado.

 

A doença causada pelo coronavírus é uma patologia infecciosa, de fácil contaminação por ser transmitida principalmente por gotículas produzidas quando um indivíduo contaminado tosse, espirra ou mesmo conversa.

 

Esse vírus possui um genoma composto de RNA com fita simples em sentido positivo, o que ajuda na sua síntese proteica, sendo rápido na produção de novos vírus. É muito importante destacar que ele também está envolto em uma cápsula de gordura e proteína e na sua superfície há uma proteína específica, chamada Proteína S. Essa proteína se liga de forma eficaz à enzima ECA2 que se localiza em nossas células e torna a infecção mais fácil. É justamente essa proteína que dá o nome ao vírus, pois a sua conformação ao redor do vírus lembra uma coroa.

 

É necessário falarmos que esse vírus é intracelular. Quando ele entra na célula humana, os ribossomos da célula hospedeira traduzem as informações que estão presentes neste material genético e produz proteínas como a RNA polimerase do vírus. A RNA polimerase replica o material genético viral, formando então uma fita de RNA sentido negativo, e, em seguida, fitas em sentido positivo, que vão formar novas partículas de vírus.

 

Já se sabe há algum tempo que o ozônio é um gás altamente germicida e sua diluição na água pode gerar um grande sanitizante. O processo de destruição ou inativação de um microrganismo, seja ele vírus, bactéria ou fungo, não é tão simples na prática, porém na teoria é relativamente fácil de entender. O ozônio, com seu poder oxidante, ataca as membranas dos microrganismos. É necessário deixar claro que ozônio tem uma preferência de ligação para ser estável e essa ligação são as duplas ligações de carbono, existentes em grande quantidade em proteínas, gorduras e outros compostos orgânicos. Os microrganismos são mortos por conta de rupturas pela oxidação das gorduras (fosfolipídeos) e proteínas contidas em suas paredes. É claro que cada microrganismo possui uma sensibilidade diferente ao ozônio, pois alguns possuem mais material orgânico capaz de ser oxidado com facilidade pelo O3 do que outros, contudo não existe um microrganismo completamente resistente ao mesmo, justamente por ele agir em suas estruturas.

 

Observando a estrutura já descrita do coronavírus, a equipe Ozônio Line resolveu fazer alguns trabalhos para entender a ação do ozônio diretamente no covid 19. Um estudo então foi feito pela Unicamp juntamente com a Ozônio Line avaliou a água gerada por um aparelho da empresa, conhecido como Deep Clean. Esse aparelho possui uma tecnologia que leva a ozonização da água e a geração de radicais hidroxila na mesma. Esses radicais, gerados à partir de um segundo processo após a ozonização da água, são grupos funcionais presentes nas bases dos hidróxidos e são formados por um átomo de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Altamente reativos, assim como o ozônio, essas duas moléculas conseguiram destruir o covid 19 e o H1N1 em 99,99% em apenas 15 segundos de contato. E a parte mais importante a se destacar é que além de conseguir fazer a destruição de vírus tão importantes e comentados atualmente, essa água não traz toxicidade às nossas células, podendo ser usada para banhos, lavagem de mãos, assepsia de espaços e vários outros pontos de extrema necessidade nos dias atuais.

 

Os ensaios foram realizados em laboratório NB-2 (Biosafety Level 2) seguindo as Recomendações da ANVISA Art. 1 e Art. 3 da IN 04/13 e IN 12/16 (obedecendo as Boas Práticas de Laboratório-BPL), metodologias descritas nas normas (EN14476:2015, ASTM E1053 – 11 e do Instituto Robert Koch – RKI).

 

Os testes foram realizados em quadruplicata (quatro repetições) biológica, onde a primeira etapa dos ensaios foi realizar a “Determinação da Concentração Máxima não tóxica (CMNT)” nas diferentes células testadas, para determinar a concentração que não causa toxicidade para as células, pois a substância teste (água e ozônio) deve ser ativa somente contra o vírus e não às células. Foi então, em seguida, realizado um ensaio positivo: presença do vírus, água ozonizada e sistema celular e um ensaio negativo: controle de células (apenas sistema celular, sem a presença de vírus e sem a presença de água ozonizada) e, por fim, o controle da diluição/titulação dos vírus e cultivo celular.

 

A mistura dos vírus e água ozonizada e hidroxila foi submetida a diferentes diluições e tempos (15 segundo, 1 minuto e 02 horas) e 24 horas. As placas com água ozonizada e hidroxila justamente com os sistemas celulares foram inoculadas a 37 graus C em estufa com 5% de CO2 durante 48 horas por 05 dias e o título dos vírus foi expresso como log10TCID50/ml a partir do método Reed-Muench.

 

Conclui-se então que a infecção para os dois vírus (Coronavírus e Vírus da Influenza/H1N1) foi inibida para o produto água ozonizada e hidroxila gerada pelo aparelho Deep Clean quando aplicado na forma pura e por 15 segundos de contato.